terça-feira, 5 de abril de 2011

Resenha Crítica

Resenha Crítica
Inocência­ _ Visconde de Taunay
            Inocência, de Visconde de Taunay (editora Martin Claret, 3ª edição, 2010) apresenta uma história que fora escrita em 1872 por Visconde de Taunay e impressa por meio de folhetins que eram dedicados, principalmente às mulheres da classe média alta da sociedade desta época, sendo essa obra, de muito sucesso em todo o Brasil em meio a uma época em que grande parte da população brasileira ainda era analfabeta.
            A história relata o romance proibido de Cirino e Inocência, que se apaixonam em meio ao fato de Inocência já estar prometida à Manecão, o que torna a história bastante intrigante.
O livro apresenta 163 páginas de uma história magnífica, realista, sentimental e graciosa; é composto de 30 capítulos e 1 epílogo, pelos quais a história se desenlaça e atrai cada vez mais a atenção do leitor; apresenta uma capa muito atraente e chamativa; possui um preço bem acessível; possui, a cada capítulo, belíssimas frases extraídas de variadas obras de escritores famosos, como Goethe, J. J. Rousseau e Shakespeare e, apresenta também, o significado de algumas palavras apresentadas na história.
Cirino, um jovem médico nascido em São Paulo, na vila de Casa Branca, durante sua jornada pelo sertão, conhece, em  Sant’Ana do Paranaíba, Pereira, que o convida a ficar um tempo em sua casa para que ele cuide de sua filha Inocência que, há muito tempo está doente.
Durante sua estadia, Cirino e Inocência se apaixonam, mas pelo fato de Pereira ser um pai super protetor e ter prometido Inocência à Manecão, um homem trabalhador e rico; eles têm de se encontrar disfarçadamente e sorrateiramente para que não sejam identificados, porém, Tonico, um anão que vive ao lado de Inocência, descobre, mas não fala nada a ninguém, devido este falar muito pouco por meio a muito esforço.
Passado um tempo, chegam ao rancho de Pereira, Meyer, um zoologista alemão que viajava a procura de borboletas para capturar e José (Juque), seu ajudante e, devido o elogio feito por Meyer à Inocência, Pereira fica desconfiado de Meyer, mas não faz nada pois Meyer havia lhe entregado uma carta de recomendação de seu irmão Chiquinho que Pereira não via a muito tempo.
Ao decorrer do tempo, a desconfiança de Pereira com Meyer aumenta cada vez mais, principalmente com o fato de Meyer ter encontrado uma belíssima espécie de borboleta desconhecida e colocado seu nome de Papilio Innocentia, em homenagem a Inocência, cuja beleza ele jamais havia visto e, Cirino e Inocência aproveitam dessa situação para se encontrarem durante a noite.
Após a partida de Meyer, a situação complica para Cirino e Inocência, que, após um bom tempo, são dedurados por Tonico à Pereira e Manecão, estes, quais saem em busca de Cirino que havia saído para tentar convencer Cesário, irmão de Pereira, a impedir o casamento de Inocência e Manecão e deixar Inocência casar-se com ele, porém, quando Cirino aguardava a vinda de Cesário, acontece um imprevisto, onde Cirino é morto por Manecão, que foge após o assassinato e, no dia 18 de agosto de 1863, Meyer anuncia sua descoberta científica a todo mundo; exatamente dois anos depois da morte de Inocência.
Gostamos muito da história, mas nos decepcionamos no último capítulo, capítulo o qual ocorre a morte de Cirino e nada mais da história é relatado após o assassinato, retornando à história somente no epílogo. Tirando isso, achamos a história magnífica, pois, ela transmite todo o sentimentalismo da história ao leitor e o atrai cada vez mais à leitura, além de relatar muito bem o modo de vida sertaneja e até mesmo seus modos de comunicação e de mostrar que nem tudo na vida possui um final feliz.
A obra é recomendada a toda a população, sendo ela, jovem, idosa, adulta, rica ou pobre, pois é uma obra da qual vale a pena deixar um tempo para lê-la e até mesmo refletir sobre esta e possui um preço bem acessível à toda a população.
O escritor da obra, Alfredo d’Escragnolle Taunay (Visconde de Taunay), de família de origem francesa, nasceu no Rio de Janeiro no dia 22 de fevereiro de 1843 e faleceu no dia 25 de janeiro de 1889; estudou no colégio D. Pedro II e se diplomou em ciências Físicas e Matemática na Escola Militar; foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e recebeu o título de Visconde em 1889; foi escritor, músico, artista plástico, professor, engenheiro militar, político, historiador e sociólogo; foi um dos primeiros prosadores brasileiros a utilizar a linguagem coloquial regional em suas obras e possui como principais obras: A Retirada da Laguna (narrativa de campanha – 1872), Inocência (romance – 1872), Lágrimas do Coração (romance - 1873), Histórias Brasileiras (contos - 1874), Ouro sobre Azul (romance - 1875), Narrativas Militares (contos - 1878) e Céus e Terras do Brasil (evocações – 1882).
            Beatriz, Iully, Ludmilla, Mércia e Ramon (estudantes do Curso Técnico de Química Industrial do CEFET-MG, Campus VII - Timóteo)

              



Referências

1)      TAUNAY, Visconde de. Inocência. São Paulo: Editora Martin Claret, 2010. Coleção a obra-prima de cada autor.

2)      http://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/ _ acessado no dia 03/04/2010


4)      http://pt.shvoong.com/books/biography/1660813-visconde-taunay-vida-obra/ _ acessado no dia 29/03/2010

4 comentários:

  1. Muito bom esse livro! ótima resenha

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  2. Eu acho que você fez um comentário um tanto equivoco. Pois esse livro foi escrito na época do romantismo, isto é, esse livro é romântico. Portanto, no final sempre ocorrerá uma tragédia.
    Contudo, é uma boa resenha.

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  3. Muito bom essa historia!otima resenha adorei..!

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